Como julho é mês de férias (portanto, sem merenda escolar) e pós-festas juninas (quando o consumo do produto sobe significativamente) era inevitável que o ovo enfrentasse um mercado menos dinâmico que o dos meses anteriores.
Realmente, no período os preços retrocederam, ficando quase 2% abaixo dos registrados no mês anterior. Mas embora tenham correspondido ao menor valor dos últimos cinco meses (isto é, só ultrapassaram, nominalmente, os valores registrados no primeiro bimestre do ano), mantiveram a estabilidade vinda desde fevereiro.
Em outras palavras, apresentaram variação de não mais que 3% abaixo ou acima da média registrada nos últimos seis meses. Para dar melhor ideia do que isso representa, nos seis meses anteriores (agosto /21 a janeiro/22) os preços mínimos e máximos variaram cerca de 13% abaixo e acima da média observada no período.
Com tal estabilidade, o preço médio de julho passado, a despeito do ligeiro retrocesso, permaneceu 18% acima do valor registrado um ano antes, apresentando índice de evolução muito similar (pouco mais de 19%) ao comparar-se os sete primeiros meses de 2022 com idêntico período do ano anterior.
E o que esperar de agosto? Bem, as férias já ficaram para trás (portanto, a merenda escolar está de volta) e o novo Auxílio Brasil começa a ser pago na semana que vem. Ou seja: as expectativas são as melhores possíveis. Tanto que, contando com melhores tempos, o setor encerrou o mês de julho (sábado, dia 30) estabelecendo novos parâmetros de preço para o início de agosto corrente.