Em setembro o ovo não conseguiu repetir o desempenho do mês anterior, até aqui o melhor de 2021. Seu pico de preço ficou a 90% do pico de agosto, tendo duração de apenas uma semana. A partir do dia 11 passou a registrar forte retração, só interrompida na última semana do mês. Mesmo assim, encerrou o período sem alcançar o valor da primeira semana de setembro.
Fechou o mês com uma valorização de 54,65% sobre setembro de 2020. Mesmo assim viu seus preços retrocederem ao menor nível dos últimos quatro meses – verdadeiro desastre em tempos de custos continuamente crescentes.
Embora preocupante, o retrocesso pode ser considerado natural, afirmação decorrente do acompanhamento de mercado nos últimos 20 anos (2001 a 2020). A análise mostra que os menores preços de cada exercício são observados no bimestre setembro/outubro, fato provavelmente decorrente da chegada da Primavera (alongamento dos dias) e do aumento da produtividade e da oferta no período.
Embora, neste ano, o custo de produção tenha aumentado mais de 50%, o valor médio alcançado pelo ovo nos nove primeiros meses de 2021 está não mais do que 30% acima do alcançado em idêntico período de 2020.