Na semana passada (18ª semana de 2021, 02 a 08 de maio) o Ovosite abordava que a semana trazia a possibilidade de um bom andamento no mercado de ovos com a proximidade do recebimento de salários da grande massa trabalhadora e das comemorações familiares do Dia das Mães. Alertava, entretanto, sobre a necessidade de dar vazão aos excedentes para então buscar melhores condições de comercialização.
Infelizmente, para todos os elos que compõem a cadeia de comercialização, a expectativa não se confirmou. E, com isso, na ponta inicial da base de produção os produtores de ovos passaram a semana pressionados por excedentes e, em alguns casos, até transigindo nos preços para dar maior saída ao seu produto.
De toda forma, mesmo em ambiente fragilizado, os preços de referência – excetuado casos pontuais – foram concretizados mantendo as bases de referência em que iniciaram o mês.
O resultado é um preço médio semanal que apresenta retração pequena, de apenas 0,3% na comparação com a semana anterior. Por ora, a cotação média acumulada em maio se mantém na faixa de R$104,00 e equivale a redução de 2,84% sobre o valor médio obtido em abril último. Na comparação com maio do ano passado, o preço indica evolução de 18,18%.
A semana atual (19ª semana, 09 a 17 de maio) tende a apresentar maior movimentação e proporcionar o tão esperado enxugamento dos excedentes e a possibilidade de se buscar melhores condições de comercialização. O que dará o tom das possibilidades na comercialização do produto será o volume de reposição na abertura da semana após recebimento dos salários e Dia das Mães. E a avicultura precisa melhorar preços para enfrentar os custos que oneram grandiosamente o setor.
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