Em outubro, a indústria avícola norte-americana perdeu 1 milhão de aves devido à gripe aviária, elevando o número de mortes no surto em dois anos para 60 milhões. Esta é a ocorrência mais mortal da doença registrada na história dos EUA.
Cerca de 39 rebanhos testaram positivo em outubro – 22 em grandes granjas comerciais e 17 em rebanhos de pequena escala ou de lazer.
Os surtos vêm ocorrendo durante a migração de outono de aves selvagens , que são o reservatório natural do patógeno.
Excetuada uma granja de aves de caça no Alabama (sudeste do país), todos os focos até agora detectados se encontram a oeste do rio Mississippi.
Mas isso não significa que o leste esteja a salvo do vírus. Dois patos selvagens testaram positivo no condado de Orleans, Nova York, em 10 de outubro.
A gripe aviária foi encontrada pela última vez em aves domésticas do Médio Atlântico (Estados de Nova Iorque, Nova Jersey, Pensilvânia, Delaware, Maryland, Washington D.C., Virginia e Virginia Ocidental) em setembro, num mercado de animais vivos em Nova Jersey.
Em comunicado expedido na última terça-feira, 31 de outubro, o Departamento Agrícola da Pensilvânia incentivou as partes interessadas da indústria a observarem até mesmo pequenos lapsos nos sistemas de biossegurança para reduzir o risco de ver a doença introduzida nos aviários.