O tempo seco acelera a maturação das lavouras de grãos no Rio Grande do Sul mas também agrava as condições de algumas delas, caso da soja. “Em algumas lavouras há morte de plantas ainda na fase inicial do cultivo”, disse a Emater em nota há pouco. “A situação foi atenuada pela presença de precipitações de volumes variados. Os cultivos avançam no ciclo, com 30% em floração, 7% cento em enchimento de grãos e 63% ainda em germinação e desenvolvimento vegetativo. O plantio atinge 97% da área total estimada para o Rio Grande do Sul”, informou.
No caso do milho, a área colhida atinge 27% do total. “Os resultados obtidos são variáveis, dependendo do sistema de cultivo, irrigado ou sequeiro, e da maior ou menor incidência da estiagem durante o ciclo da cultura. Outros 25% estão em fase de maturação, 26% em enchimento de grãos, 8% em floração e 14% em germinação e desenvolvimento vegetativo”, disse a Emater. Mesmo em processo de colheita, o milho ainda deve ser plantado em 4% da área.
Segundo a Emater, os menores rendimentos são obtidos em lavouras de milho não irrigadas cultivadas ao norte, no centro e no oeste do Estado. “Parte dos produtores optou por não colher grãos, em função do custo da operação e da baixa qualidade do produto obtido: poucas espigas malformadas e grãos com tamanho reduzido. Essas lavouras são destinadas ou à silagem de planta inteira ou ao pastejo direto.”
O plantio do arroz está concluído no Estado e 70% da cultura está em fase de germinação e desenvolvimento vegetativo, 24% em floração e 6% em enchimento de grãos.