A inflação de maio, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi de 0,46%, atingindo índice que representou variação anual de 3,93% – um resultado que, segundo o IBGE, teve seu maior impacto no item Alimentação e Bebidas, que em relação a maio de 2023 aumentou 3,56%.
Frango e ovos continuaram impedindo que o índice fosse ainda maior, pois, novamente, permaneceram com preços inferiores aos de um ano atrás, apresentando retração de 1,18% na média nacional.
Entre as 10 Regiões Metropolitanas (RMs) acompanhadas mensalmente pelo IBGE apenas duas apresentaram aumento anual no item Aves e Ovos: Salvador e (justificadamente) Porto Alegre. Notar, porém, que o aumento registrado nessas duas RMs foi determinado pelo frango inteiro e seus cortes, porquanto o ovo sofreu redução anual de preço.
E como esse mesmo comportamento se repetiu nas outras oito RMs, na média nacional o preço do ovo recuou 6,21% em relação a maio do ano passado, com pico de retração de quase 20% na RM de Vitória.
Foi a mesma Vitória que registrou a maior evolução positiva no preço do frango inteiro, sendo seguida, em índices menores, por Salvador, Belo Horizonte, Vitória e Porto Alegre. E neste caso, surpreendentemente, o menor índice de aumento foi registrado na capital gaúcha. Na média nacional, o preço do frango inteiro apresentou retração de 0,60%.
Opostamente ao ocorrido com o frango inteiro, foi em Porto Alegre que o frango em pedaços sofreu a maior alta. E como aquela RM não esteve só – foi acompanhada por Salvador, Recife, Fortaleza e Belém – na média nacional o frango em pedaços acabou registrando alta anual. Mas de apenas 0,90%, índice bem inferior aos 3,56% do item Alimentação e Bebidas ou dos 3,93% do IPCA.