As exportações brasileiras de milho devem atingir 2,37 milhões de toneladas em julho, uma expressiva queda ante 5,1 milhões de toneladas do mesmo mês de 2020, o primeiro com entrada mais significativa do cereal da segunda safra, mostraram dados da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) nesta terça-feira.
O resultado vem na esteira de um atraso na “safrinha” e quebra na produção de milho motivada por seca e geadas em alguns dos principais Estados produtores.
Apesar do recuo na comparação anual, os embarques do cereal em julho vão disparar ante junho, quando somaram apenas cerca de 90 mil toneladas.
Para a soja, a Anec projeta embarques de 7,64 milhões de toneladas, o que também representa queda ante os 8,03 milhões de um ano antes, após grande parte da oleaginosa já ter sido exportada. Em junho, as exportações da oleaginosa fecharam em 10,1 milhões de toneladas.
Os números da Anec vieram próximos dos apontados para julho por reportagem da Reuters na última semana, com base na programação de navios.
A entidade também estima embarques de 1,62 milhão de toneladas de farelo de soja, ante 1,7 milhão em julho de 2020.