O superávit (exportações superiores às importações) do agronegócio também foi o melhor resultado já obtido, de US$ 12,4 bilhões, enquanto os outros produtos contabilizados na balança comercial brasileira tiveram déficit (importações maiores que as exportações) de US$ 2,1 bilhões. Desta forma, com o desempenho do agronegócio, o saldo do comércio brasileiro foi positivo em US$ 103, bilhões.
A soja em grãos liderou a pauta de exportações no mês passado, com US$ 7,2 bilhões, aumento de 43,1% na comparação com abril do mês passado. O setor respondeu por 53,1% do total das vendas externas brasileiros do agro. O volume total embarcado foi de 17,4 milhões de toneladas, 17% a mais que abril/2020, dos quais 12,6 milhões foram para a China. “O atraso da colheita e o aumento da participação dos portos do norte facilitaram os embarques brasileiros”, explica a CNA.
O segundo produto mais vendido em abril foi o farelo de soja, com crescimento de 18,9% frente ao mesmo período do ano passado, atingindo o valor de US$ 657,9 milhões. Na sequência, aparecem celulose (US$ 621,2 milhões), carne bovina in natura (US$ 597,9 milhões) e carne de frango in natura (US$ 573,4 milhões). Os aumentos mais expressivos das exportações de produtos do agro em abril deste ano, na comparação com abril/2020, foram: óleo de soja em bruto (+258,5%) e algodão não cardado nem penteado (+112,8%).
Ainda de acordo com a análise da CNA, os 10 principais destinos das exportações brasileiras do agro responderam por mais 75% dos embarques. A China foi o principal mercado, com 48,1% do total, seguida por União Europeia (12,6%), Estados Unidos (5%), Turquia (2%), Tailândia (1,9%), Coreia do Sul (1,7%), Irã (1,7%), México (1,7%), Vietnã (1,6%) e Bangladesh (1,5%).
Com exceção de Bangladesh, houve aumento das exportações para esses países, com destaque para do Irã (358,6%), México (123,2%) e Vietnã (69,3%). As vendas para a China subiram 47,6% em abril passado frente a abril/2020.