O consumo de frango costuma ser favorecido em momentos de restrição de recursos, e especialmente quando a carne bovina está mais cara.
O fim do auxílio emergencial não é necessariamente negativo para a indústria de carnes de frango e suína, avaliou ontem (27) o CEO da BRF, Lorival Luz, em conferência promovida pelo Credit Suisse.
Perguntado sobre o possível movimento de ‘downtrade’ (troca de produtos ou categorias mais caras por itens mais baratos) ocasionado pelo fim do auxílio, Luz citou mudanças que poderiam afetar positivamente o setor, como a troca de proteínas e a redução do consumo fora de casa.
O executivo não mencionou explicitamente, mas o consumo de frango costuma ser favorecido em momentos de restrição de recursos, e especialmente quando a carne bovina está mais cara.
“Mesmo numa situação como essa, terá demanda e uma oportunidade de crescimento”, disse.