Influenciado sobretudo por uma queda generalizada no preço dos ovos, o preço do item “aves e ovos” em junho último apresentou retração anual de 1,15%, movimento oposto ao do índice geral de inflação (IPCA), que aumentou 4,23%, ou, então, ao de “alimentação e bebidas”, com variação anual não muito distante dos 5%.
Como foi dito, a maior influência na retração de “aves e ovos” foi ocasionada pelos ovos que, em algumas regiões metropolitanas – como Salvador, Belo Horizonte e Vitória – sofreram queda de preço em índices superiores a dois dígitos. Na média nacional registraram recuo anual de 8,09%, resultado que corresponde a uma diferença a menos de 12,32 pontos percentuais em relação à variação do IPCA acumulada nos últimos 12 meses.
O frango – tanto inteiro como em pedaços – registrou variação anual positiva, fato que ocorre pela primeira vez em 2024. Mas os aumentos registrados foram visivelmente inferiores à inflação – de 0,21% o frango inteiro e de 1,40% o frango em pedaços.
No tocante aos cortes, foram registrados aumentos em nove das 10 Regiões Metropolitanas acompanhadas pelo IBGE. Ou seja: a única exceção ocorreu em São Paulo, onde o item apresentou queda de quase 1,5%. Já em relação ao frango inteiro, metade das praças pesquisadas apontaram queda de preço.