Em 2025, com absoluta certeza, não vem sendo diferente. Ou seja: com apenas uma exceção (1996), a produção brasileira de ovos de galinha cresce continuamente desde os primeiros levantamentos do IBGE (1987), tendo atingido novo recorde em 2024: 4,674 bilhões de dúzias, cerca de 10% a mais que o registrado em 2023.
Porém, esse total refere-se não apenas aos ovos de consumo, mas também aos destinados à incubação, cujo volume, no ano, aumentou 2,87%. Quer dizer: o alto incremento registrado foi puxado pelos ovos de consumo, que registraram aumento de quase 12% em 2024.
Analisados os incrementos mensais, constata-se que apenas em janeiro e em março de 2024 o ovo de consumo registrou expansão anual de um dígito. Nos outros 10 meses do ano os aumentos ficaram todos na casa dos dois dígitos, com pico em dezembro passado: 15% a mais que um ano antes. Com isso, a evolução semestral, de 10% no 1º semestre, subiu para 13% na segunda metade do ano.
Já a produção de ovos para incubação (a maior parte destinada à produção de pintos de corte) sofreu retração anual nos meses de março e maio, por essa razão obtendo aumento de apenas 1% no 1º semestre. No 2º semestre houve alguma aceleração, o período sendo fechado com aumento próximo de 5% em relação ao mesmo semestre de 2023.
A ressaltar que nesses levantamentos são abrangidas apenas as granjas com plantel mínimo de 10 mil poedeiras. Em 2023, em levantamento mais amplo, o IBGE apontou a produção de, praticamente, 5 bilhões de dúzias de ovos de galinhas. Mantida a mesma proporção, em 2024 esse volume deve ter se aproximado dos 5,5 bilhões de dúzias