Até agora praticamente restrita ao litoral brasileiro (a única exceção foi registrada na cidade de São Paulo, mas envolvendo também uma ave silvestre, o Trinta Réis de Bando), ontem (18) a IAAP foi confirmada no interior do País. Mais exatamente no município turístico de Bonito, Mato Grosso do Sul, e envolvendo uma galinha de criação de subsistência.
O anúncio foi feito pelo Ministério da Agricultura pouco depois das 13 horas de segunda-feira. Mas só foi confirmado na plataforma do Serviço Veterinário Oficial na atualização das 19 horas, ocasião em que foi ratificado o registro de 103 casos da doença desde 15 de maio de 2023 – 100 deles envolvendo aves silvestres e, agora, três deles em criações de subsistência.
O município de Bonito, onde foi detectado este terceiro caso, é um dos grandes pontos turísticos do Brasil e, como observou o MAPA, não existem estabelecimentos avícolas industriais nas áreas de risco epidemiológico ao redor do foco. Não escapa, porém, que se encontra a pequena distância (pouco mais de 100 km) do pantanal mato-grossense, ponto de paradas e de reprodução de aves silvestres. Ou seja: redobrar atenção e cuidados ainda pode ser pouco.
*Na atualização das 19 horas de ontem, o Serviço Veterinário confirmou a detecção de um total de 105 casos de IAAP, três a mais que o registrado no dia anterior – domingo, 17. Ou seja, além do foco em Bonito (MS) foram detectados outros dois focos em aves silvestres, um no município catarinense de Laguna (2º caso no município), outro na cidade paulista de Bertioga (também um 2º caso).
Com tais confirmações, São Paulo agora registra 28 focos de IAAP, apenas um a menos que o Espírito Santo. Já Santa Catarina empata com o Paraná, ambos com 12 focos cada.