Mais 4 aves silvestres com suspeita de gripe aviária são encontradas no ES; uma delas no interior do estado

Mais quatro aves marinhas com suspeita de gripe aviária foram encontradas no Espírito Santo, sendo uma delas no interior do estado. De acordo com o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), os animais foram resgatados em Vitória, Guarapari, Linhares, no Litoral Norte, e em Nova Venécia, município da Região Noroeste. Todas elas morreram.

De acordo com o gerente de Defesa Sanitária e Inspeção Animal do Idaf, Raoni Cipriano, o fato de uma das aves estar fora do litoral deixa os órgãos ainda mais em alerta.

“Teve um deslocamento dessa ave. Ela pode ter se desorientado do bando por algum motivo, pode ter sido por doença, pode ter sido por outro motivo. A gente abre uma investigação no local. A gente passa a investigar a região com mais atenção”, disse.

Nesta quarta-feira (17), o Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso suspeito de gripe aviária em humano do Brasil. Trata-se de um homem de 61 anos, funcionário de um parque municipal de Vitória onde foi encontrada uma das três aves com resultado positivo para a doença no Espírito Santo.

Ainda de acordo com o gerente, das quatro aves encontradas nesta quinta (18), dois animais passaram por eutanásia. Os outros dois animais foram a óbito de forma natural.

“O animal fica apático, fica com falta de coordenação, perde o sentido e a direção, a respiração dele fica ofegante, sintomas de influenza, de gripe. O animal fica com corrimento”, disse Raoni.

Nesta quarta-feira (17), a secretaria já havia confirmado que outras 26 aves foram sacrificadas também para conter a disseminação da doença. Entre as primeiras espécies eutanasiadas, estavam atobás e trinta-réis, um biguá, uma coruja, um bem-te-vi, periquitos-rei e um papagaio-chauá.

“É uma medida de contenção de foco, com objetivo de proteger a saúde das demais aves que estão no meio ambiente e das pessoas que trabalham com essas aves”, informou a secretaria, que destacou ainda que a medida encontra-se amparada em decretos e leis federais e estaduais, além de instruções normativas do Ministério da Agriculta e Ibama.

Ainda segundo a Seag, tendo em vista que a eventual disseminação do vírus da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP – H5N1) pode causar graves impactos, o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) “está mapeando as áreas do foco e realizando vistorias nas propriedades, com o objetivo de proceder à vigilância clínica, buscando ativamente animais com sintomas compatíveis com a doença e realizando um trabalho de educação sanitária com os produtores rurais”.

Casos confirmados

De acordo com o alerta da Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) na segunda-feira (15), os dois primeiros animais com a confirmação da doença no Espírito Santo eram da espécie Thalasseus acuflavidus, conhecida Trinta-réis-bando. Uma ave com a doença foi resgatada no município de Marataízes, no Litoral Sul, e outra em Jardim Camburi, Vitória.

Uma terceira ave também teve gripe aviária confirmada no estado, de acordo com a pasta. Trata-se da Sula leucogaster, conhecida como atobá-pardo, que estava no Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos de Cariacica (Ipram), na Grande Vitória, desde janeiro, e foi infectada pelos dois trinta-réis-bando que lá chegaram. Os três ficaram debilitados e morreram dias depois da infecção.

Casos não afetam segurança alimentar

Diante do primeiros casos de gripe aviária informados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária nesta segunda-feira (15), a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informou que os animais infectados não fazem parte do sistema industrial brasileiro, ou seja, os casos não afetam aves e ovos disponíveis nos supermercados e a seguridade alimentar da população.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, declarou estado de alerta de emergência devido aos casos.

Segundo nota da instituição, a medida busca “aumentar a mobilização do setor privado e de todo o serviço veterinário oficial para incrementar a preparação nacional, aumentando a vigilância sobre a pandemia de gripe aviária”.

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