MG confirma caso de gripe aviária, e governo decreta estado de emergência animal

Segundo governo do estado, decreto foi tomado após ser “detectado caso de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), em aves”, em um sítio na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A situação tem prazo de 90 dias.

O governo de Minas Gerais decretou, nesta terça-feira (27), situação de emergência sanitária animal em razão do risco de disseminação da gripe aviária no estado. A decisão foi tomada após confirmação, na Grande BH, de caso de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em aves ornamentais, criadas sem o objetivo de consumo humano.

Na última semana, o Brasil registrou o primeiro caso de gripe aviária em uma granja comercial na em Montenegro (RS) e, desde então, autoridades locais e o governo federal vêm tomando uma série de medidas para impedir a disseminação entre as aves.

O decreto de situação de emergência sanitária animal é necessário para que o estado realize todas as ações de enfrentamento à doença, incluindo mobilização de recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros.

De acordo com o governo, a gripe aviária não representa risco à saúde humana, pois não é transmitida pelo consumo de carne ou ovos. O vírus, no entanto, pode levar à morte de aves e comprometer a produção agropecuária.

Minas Gerais é o segundo maior produtor de ovos do Brasil e ocupa a quinta posição na produção de galináceos.

A TV Globo entrou com contato com o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) para ter mais detalhes sobre a investigação e aguarda retorno.

De acordo com a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), este não é o primeiro caso registrado em Minas Gerais.

Em 2023, um pato de vida livre da espécie Cairina moschata foi diagnosticado com Influenza Viária de Baixa Patogenicidade (H9N2), que costuma causar pouco – ou nenhum sintoma clínico – nas aves e não oferece qualquer risco para os seres humanos.

Em maio, o Governo de Minas Gerais anunciou o descarte de 450 toneladas de ovos férteis no Centro-Oeste do estado como medida preventiva contra a gripe aviária.

Os ovos foram enviados por uma granja localizada em Montenegro (RS), município onde o Ministério da Agricultura e Pecuária confirmou, no dia 15 de maio, a presença do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade. O rastreamento indicou que os ovos estavam destinados à produção de aves e não ao consumo humano.

Ainda, de acordo com o governo estadual, o descarte seguiu o Plano de Contingência da Influenza Aviária, implementado em 2022, com o objetivo de garantir o controle sanitário e evitar a propagação do vírus.

 

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