A quarta-feira (16) começa com os preços futuros do milho recuando na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações negativas entre 0,54% e 0,96% por volta das 09h17 (horário de Brasília).
O vencimento julho/21 era cotado à R$ 88,35 com baixa de 0,54%, o setembro/21 valia R$ 89,16 com queda de 0,62%, o novembro/21 era negociado por R$ 90,00 com perda de 0,75% e o janeiro/22 tinha valor de R$ 91,36 com desvalorização de 0,96%.
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, o mercado interno segue quase sem negócios com todo mundo esperando pela safrinha, que está começando a ser colhida, ainda com dúvidas sobre o real tamanho desta produção.
“Hoje já se fala de R$ 88,00 a R$ 92,00 nas indústrias de ração com o mercado um pouco mais fraco e recuando frente a semana passada”, destaca Brandalizze.
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) abriu o dia buscando recuperação com os preços internacionais do milho futuro em alta. As principais cotações registravam movimentações positivas entre 2,25 e 4,50 pontos por volta das 09h02 (horário de Brasília).
O vencimento julho/21 era cotado à US$ 6,72 com valorização de 4,50 pontos, o setembro/21 valia US$ 5,94 com elevação de 2,25 pontos, o dezembro/21 era negociado por US$ 5,76 com alta de 2,50 pontos e o março/22 tinha valor de US$ 5,83 com ganho de 2,25 pontos.
Segundo informações da Agência Reuters, os futuros do milho em Chicago subiram na quarta-feira, consolidando-se após as baixas de duas semanas no dia anterior, enquanto os investidores pesavam as previsões de chuvas bem-vindas e temperaturas mais amenas no meio-oeste contra os riscos de persistência da seca para as safras.
“Um padrão de clima mais frio/úmido chegará em breve nas principais regiões agrícolas dos EUA, embora os riscos de calor/seca permaneçam na previsão até certo ponto regionalmente”, disse Isaac Hankes, analista sênior de pesquisas meteorológicas da Refinitiv.