A segunda-feira (10) começa com os preços futuros do milho flutuando próximos da estabilidade na Bolsa Brasileira (B3). Mesmo assim, as principais cotações seguiam na faixa entre R$ 90,00 e R$ 97,00 por volta das 09h14 (horário de Brasília).
O vencimento janeiro/22 era cotado à R$ 94,33 com alta de 0,14%, o março/22 valia R$ 97,91 com elevação de 0,32%, o maio/22 era negociado por R$ 93,84 com ganho de 0,17% e o julho/22 tinha valor de R$ 90,50 com valorização de 0,78%.
De acordo com a SAFRAS & Mercado, o mercado brasileiro de milho fechou a última semana com preços firmes, em meio ao cenário de intensificação na demanda pelo cereal por parte dos consumidores e o foco seguindo no clima seco na Região Sul.
O consultor de SAFRAS & Mercado, Paulo Molinari, aponta que há boa procura e as ofertas vão surgindo, mas a preços mais elevados.
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) também abre o primeiro dia da semana com movimentações bastante restritas, mas levemente positivas para os preços internacionais do milho futuro que se mantém acima dos US$ 6,00 o bushel por volta das 09h02 (horário de Brasília).
O vencimento março/22 era cotado à US$ 6,07 com alta de 0,25 pontos, o maio/22 valia US$ 6,07 com estabilidade, o julho/22 era negociado por US$ 6,04 com estabilidade e o setembro/22 tinha valor de US$ 5,72 com ganho de 1,00 ponto.
Segundo informações da Agências Reuters, os mercados agrícolas estão buscando uma orientação a partir de uma série de relatórios de safras do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) programados para 12 de janeiro, incluindo estimativas atualizadas da produção sul-americana.
“É o clima seco na América do Sul que está impulsionando o mercado. O dano pode reduzir os rendimentos”, disse um trader de grãos e sementes oleaginosas de Cingapura à Reuters.