A sexta-feira (05) começa com os preços futuros do milho subindo na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 0,19% e 0,64% por volta das 09h14 (horário de Brasília).
O vencimento março/21 era cotado à R$ 85,37 com alta de 0,19%, o maio/21 valia R$ 84,15 com ganho de 0,41%, o julho/21 era negociado por R$ 78,50 com elevação de 0,37% e o setembro/21 tinha valor de R$ 75,98 com valorização de 0,64%.
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) inicia o último dia da semana caindo para os preços internacionais do milho futuro. As principais cotações registravam movimentações negativas entre 0,75 e 1,50 pontos por volta das 09h02 (horário de Brasília).
O vencimento março/21 era cotado à, US$ 5,49 com perda de 0,75%, o maio/21 valia US$ 5,46 com baixa de 0,75%, o julho/21 era negociado por US$ 5,36 com queda de 0,75% e o setembro/21 tinha valor de US$ 4,76 com desvalorização de 1,50%.
Segundo informações do site internacional Successful Farming, os futuros de milho estão com poucas movimentações após atingirem seus maiores patamares em 7 anos.
As vendas de milho bateram um recorde semanal nos sete dias encerrados em 28 de janeiro, de acordo com relatório divulgado ontem pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Desde o início do ano de comercialização em 1º de setembro as vendas de milho saltaram 146%, para 56,1 milhões de toneladas.
A publicação destaca também que, por outro lado, pesando sobre os preços está um relatório que o Ministério da Agricultura do Brasil confirmou que o país espera uma safra abundante de soja e milho, apesar dos problemas no início da safra.
“Também limitando os preços está o dólar forte, que está tendo sua melhor semana desde novembro. Um dólar mais forte torna as commodities denominadas em dólar mais caras para os compradores estrangeiros, potencialmente reduzindo parte da demanda”, aponta o analista Tony Dreibus.