Ontem, a quarta-feira (7) foi de ganhos para os preços do milho na B3 e de leves baixas na Bolsa de Chicago. Todavia, o dólar voltou a subir frente ao real, fechou o dia com R$ 5,24 e puxou as referências do cereal também no mercado físico brasileiro em diversas praças de comercialização. Em Ponta Grossa, no Paraná, a alta foi de 1,16% para R$ 87,00; de 2,67% para R$ 77,00 e, Brasília/DF e de 1,23% em São Gabriel do Oeste, Mato Grosso do Sul, para R$ 82,00. Em Campinas/SP, o ganho foi de 1% e o preço voltou aos R$ 101,00 por saca.
Ainda assim, os negócios permanecem pontuais, com os vendedores ainda retraídos e o produtor atento a algumas alternativas de importação do cereal. “Mas esse dólar em alta dificulta mais a importação, estamos com dólar rondando os R$ 5,30, levando o milho americano a R$ 104/saca, o argentino, e a B3 mostrando até R$ 98, base Campinas, justamente porque a referência agora é o importado”, explica Vlamir Brandalizze.
O consultor da Brandalizze Consulting complementa dizendo que “temos pouco espaço para exportar, não temos grandes volumes, a safra veio comprometida e o limitante é o valor do importado”.
Na B3, as altas foram de 1,67% a 2,59%, com o setembro valendo R$ 95,90 e o novembro, R$ 96,59 por saca.
BOLSA DE CHICAGO
Na Bolsa de Chicago, os futuros do cereal terminaram o dia pressionados pelas melhores condições de clima sendo esperadas para o Corn Belt nos próximos dez dias. Os principais contratos terminaram o dia com baixas de 3,50 a 9,25 pontos, levando o julho a US$ 6,52 e o dezembro a US$ 5,31 por bushel.