A sexta-feira (30) começa com os preços futuros do milho voltando a subir na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 0,49% e 1,29% por volta das 09h14 (horário de Brasília).
O vencimento maio/21 era cotado à R$ 101,98 com alta de 0,57%, o julho/21 valia R$ 103,10 com ganho de 0,49%, o setembro/21 era negociado por R$ 100,88 com valorização de 1,29% e o novembro/21 tinha valor de R$ 101,69 com elevação de 1,13%.
Mercado Externo
Já a Bolsa de Chicago (CBOT) abriu o último dia da semana recuando para os preços internacionais do milho futuro. As principais cotações registravam movimentações negativas entre 2.25 e 3,75 pontos por volta das 09h59 (horário de Brasília).
O vencimento maio/21 era cotado à US$ 6,99 com perda de 2,75 pontos, o julho/21 valia US$ 6,46 com queda de 2,25 pontos, o setembro/21 era negociado por US$ 5,67 com baixa de 3,00 pontos e o dezembro/21 tinha valor de US$ 5,42 com desvalorização de 3,75 pontos.
Segundo informações do site internacional Successful Farming, os futuros de grãos caíram no comércio da madrugada, à medida que os investidores que apostavam em preços mais altos liquidavam posições e registravam lucros.
“Os investidores especulativos que estavam comprados no mercado provavelmente tiraram seu dinheiro da mesa depois que os futuros esta semana atingiram os preços mais altos em oito anos”, relata o analista Tony Dreibus.
Por outro lado, os fundamentos não mudaram muito, pois o tempo seco persiste nas planícies do norte, onde milho é cultivado. Um alerta de bandeira vermelha foi emitido para partes de Dakotas, e o tempo extremamente seco é esperado em áreas de Nebraska no início do fim de semana.
Cerca de 17% da safra de milho dos EUA foi plantada até o último domingo, abaixo da média dos últimos cinco anos de 20% para esta época do ano, de acordo com o USDA (Departamento de Agriculturados Estados Unidos). Já emergiram 3% das lavouras, atrás da média de 4%.