Milho fecha 3ª feira em alta na B3 e existe espaço para mais

Ontem, a terça-feira (27) chegou ao final com os preços do milho acumulando várias altas no mercado interno brasileiro. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, foram percebidas desvalorizações apenas na praça de São Gabriel do Oeste/MS.

Já as valorizações apareceram em Não-Me-Toque/RS, Panambi/RS, Ponta Grossa/PR, Ubiratã/PR, Londrina/PR, Cascavel/PR, Castro/PR, Marechal Cândido Rondon/PR, Pato Branco/PR, Palma Sola/SC, Rio do Sul/SC, Brasília/DF, Eldorado/MS, Amambai/MS, Oeste da Bahia e Itapetininga/SP.

De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, com as especulações climáticas e altas consecutivas nos Estados Unidos, os preços seguem firmes. “Os negócios são poucos, com diferenças relevantes entre compradores e vendedores nas praças. As cotações estão sensíveis a notícias de clima e câmbio nos últimos dias”.

A SAFRAS & Mercado avalia que o mercado brasileiro de milho mantém preços em alta. “O quadro de oferta apertada e as preocupações com perdas na safrinha sustentam as cotações”, dizem os analistas.

“O mercado brasileiro de milho começou a semana com a manutenção do quadro preocupante quanto à oferta restrita. Os preços seguem avançando com a disponibilidade apertada de milho. Há muita preocupação com a quebra da safrinha em meio à falta de chuvas em regiões produtoras”, detalha a publicação da SAFRAS.

B3

Os preços futuros do milho tiveram mais um dia altista nesta terça-feira na Bolsa Brasileira (B3), apesar de encerrar o dia com menos apetite do que o da parte da manhã. As principais cotações registraram movimentações positivas entre 0,94% e 2,00% ao final do dia.

O vencimento maio/21 foi cotado à R$ 107,2 com ganho de 0,94%, o julho/21 valeu R$ 107,00 com elevação de 1,90%, o setembro/21 foi negociado por R$ 103,15 com valorização de 2,00% e o novembro/21 teve valor R$ 104,23 com alta de 1,68%.

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, nós estamos na entressafra de milho brasileira, com vazio de oferta após a primeira safra muito pequena. “Por isso vemos a B3 em R$ 107,00 e com folego para ir à R$ 110,00 porque nós vamos entrar no mês de maio e não vai ter oferta de milho novo ainda”.

Brandalizze destaca que a safrinha está atrasada em, pelo menos, um mês e com grandes problemas de desenvolvimento das lavouras. “Vamos alongando essa entressafra e o milho também segue alto lá fora em função da forte demanda de milho no mercado global”, diz.

O analista ainda relata que, hoje, o mercado dos portos dá a chance para exportação de R$ 85,00 para setembro/outubro enquanto o mercado interno já está a mais de R$ 100,00 para o consumidor. Por outro lado, mesmo sem a TEC, o milho importado chegaria à R$ 110,00 nas indústrias, ainda mais caros do que os nacionais.

Mercado Externo

Já a Bolsa de Chicago (CBOT) perdeu força ao longo do dia, realizou lucros e fechou a terça-feira em campo misto para os preços internacionais do milho futuro. As principais cotações registraram movimentações entre 7,00 pontos negativos e 15,00 pontos positivos ao final do dia.

O vencimento maio/21 foi cotado à US$ 6,95 com valorização de 15,00 pontos, o julho/21 valeu US$ 6,54 com queda de 3,00 pontos, o setembro/21 foi negociado por US$ 5,86 com perda de 7,00 pontos e o dezembro/21 teve valor US$ 5,62 com baixa de 6,00 pontos.

Esses índices representaram ganhos, com relação ao fechamento da última segunda-feira, de 2,21% para o maio/21, além de 0,46% para o julho/21, de 1,18% para o setembro/21 e de 1,06% para dezembro/21.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho foram mistos na terça-feira, já que os fundamentos imediatos de oferta e demanda mantiveram os futuros de maio em alta, enquanto a pressão da realização de lucros causou pequenas perdas para os futuros de julho.

Ainda nesta terça-feira, exportadores privados anunciaram ao USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) a venda de 3,7 milhões de bushels de milho para destinos desconhecidos. Metade do grão é para entrega na atual campanha de comercialização, que começou em 1º de setembro, e a outra metade para entrega em 2021/22.

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