Milho permanece sustentado no Brasil com movimentação de produtos restrita

Ontem, a quinta-feira (14) chegou ao final com mais elevações para os preços do milho no mercado interno brasileiro. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, não foram percebidas desvalorizações em nenhuma das praças.

Já as valorizações apareceram em Não-Me-Toque/RS e Dourados/MS (1,32% e preço de R$ 77,00), Castro/PR (2,63% e preço de R$ 78,00) e São Gabriel do Oeste/MS (2,74% e preço de R$ 75,00).

De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, “as cotações do milho mostraram volatilidade nos últimos dias. As preocupações com o clima no Brasil são aliviadas com a chegada mais regular das chuvas e a queda do dólar são os pontos que merecem atenção pelo lado dos fundamentos”.

A consultoria SAFRAS & Mercado destaca que, apesar do comportamento regionalizado, as cotações do milho seguem em patamares firmes nas principais praças do país. “Sem produto, a movimentação é restrita e o quadro não deve se alterar no comparativo com o restante da semana”, relata a SAFRAS.

B3

Os preços futuros do milho operaram em campo misto durante toda a quinta-feira na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registraram movimentações entre 0,05% negativo e 2,00% positivo ao final do dia.

O vencimento janeiro/21 foi cotado à R$ 84,25 com queda de 0,05%, o março/21 valeu R$ 88,23 com valorização de 2,00%, o maio/21 foi negociado por R$ 84,00 com ganho de 1,25% e o julho/21 teve valor de R$ 77,60 com elevação de 1,64%.

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, o que influenciou as movimentações da B3 nesta quinta-feira foi o câmbio em baixa com o dólar recuando ante ao real.

“O dólar em queda acaba tirando um pouco do ganho que vem da exportação que hoje paga entre R$ 83,00 e R$ 85,00 nos portos, que é basicamente o mesmo nível de ontem. Então a B3 trabalha com um pouco mais de liquidação com o câmbio mais frágil”, explica o analista.

Brandalizze ainda destaca que esta é uma boa semana para o produtor fazer fixações tanto para a safra de verão quanto para a próxima safrinha.

Mercado Externo

A Bolsa de Chicago (CBOT) ganhou força ao longo do dia e encerrou a quinta-feira subindo para os preços internacionais do milho futuro. As principais cotações registraram movimentações positivas entre 6,75 e 10,75 pontos.

O vencimento março/21 foi cotado à US$ 5,34 com ganho de 9,75 pontos, o maio/21 valeu US$ 5,37 com elevação de 10,00 pontos, o julho/21 foi negociado por US$ 5,34 com valorização de 10,75 pontos e o setembro/21 teve valor de US$ 4,84 com alta de 6,50 pontos.

Esses índices representaram elevações, com relação ao fechamento da última quarta-feira, de 1,91% para o março/21, de 1,90% para o maio/21, de 1,91% para o julho/21 e de 1,47% para o setembro/21.

Segundo informações da Agência Reuters, os futuros de milho estavam firmes, se recuperando da fraqueza da noite para o dia, com o mercado focado na oferta restrita.

“O milho recebeu um novo impulso depois que a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos disse que não iria decidir sobre a questão-chave de isentar algumas refinarias de petróleo das leis de mistura de biocombustíveis”, destaca Mark Weinraub da Reuters Chicago.

“O corte do USDA nas estimativas de produtividade da safra de milho no relatório de terça-feira ainda está soando nos ouvidos do mercado”, disse Tobin Gorey, diretor de estratégia agrícola do Commonwealth Bank of Australia.

 

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