Chicago abre a semana em alta ainda empurrada pela demanda.
A segunda-feira (08) começa com os preços futuros do milho recuando na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações negativas entre 0,09% e 0,68% por volta das 09h14 (horário de Brasília).
O vencimento março/21 era cotado à R$ 84,80 com ganho de 0,59%, o maio/21 valia R$ 83,38 com elevação de 0,68%, o julho/21 era negociado por R$ 77,60 com estabilidade e o setembro/21 tinha valor de R$ 74,33 com alta de 0,69%.
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) abre o primeiro dia da semana com os preços internacionais do milho perseguindo a tendência altista. As principais cotações registravam movimentações positivas entre 0,75 e 3,75 pontos por volta das 09h04 (horário de Brasília).
O vencimento março/21 era cotado à US$ 5,52 com valorização de 3,50 pontos, o maio/21 valia US$ 5,51 com elevação de 3,75 pontos, o julho/21 era negociado por US$ 5,39 com alta de 2,75 pontos e o setembro/21 tinha valor de US$ 4,79 com ganho de 0,75 pontos.
Segundo informações do site internacional Successful Farming, os futuros de milho subiram no comércio da madrugada influenciados pela forte demanda que está elevando os preços nos últimos meses.
“E parece que isso não está diminuindo depois que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) disse na sexta-feira que um país não identificado comprou 101.600 toneladas adicionais de milho para entrega no atual ano de comercialização”, aponta o analista Tony Dreibus.
O USDA relatou vendas semanais recordes nos sete dias que terminaram em 28 de janeiro de 7,44 milhões de toneladas. A China foi o grande comprador com 5,86 milhões de toneladas, seguida pelo Japão com 502,9 mil toneladas e pelo México com 403,7 mil toneladas.
Desde o início da campanha em 1º de setembro, os exportadores venderam 56,1 milhões de toneladas de milho dos EUA, um aumento de 146% em relação ao mesmo período do ano passado, disse o USDA.
Dreibus acrescenta ainda que, os investidores também podem estar quadrando as posições antes do relatório de estimativa de oferta e demanda agrícola mundial (WASDE) de amanhã.