Destaque fica por conta da alta das exportações de ovos, até 116% quando comparado com os dados de 2024.
A Associação Brasileira de Proteína Animal, a ABPA, realizou na manhã desta quarta-feira uma coletiva de imprensa para apresentar os dados referentes à produção, exportação e disponibilidade de carne suína, de frango e de ovos.
Em relação à carne suína, segundo a entidade, em 2025, o Brasil deve produzir até 5,4 milhões de toneladas, o que se traduz em uma alta de 2,2% em relação a 2024.
Em relação à exportação, os dados disponibilizados pela ABPA apontam uma alta de 7,2% nas exportações de carne suína, com uma projeção de até 1,45 milhões de toneladas enviadas para diferentes mercados externos.
Já para o setor de ovos, a ABPA indica uma produção de até 62,000 bilhões de unidades produzidas, uma alta de 7,5% referente à 2024.
O grande destaque fica por conta do avanço das exportações de ovos pelo Brasil, que deve exportar neste ano até 40.000 toneladas, uma alta de 116,6% quando comparada com os dados de 2024.
Para o setor avícola de corte, a ABPA divulgou que serão produzidas em 2025 até 15,4 milhões de toneladas, uma alta de até 3% quando comparado com 2024.
O Brasil deve exportar, segundo a ABPA 2% a mais de carne de frango no atual ano, com a projeção de serem enviadas ao exterior até 5,2 milhões de toneladas.
Segundo o Presidente da ABPA, Ricardo Santin, o sistema produtivo de proteína animal tem total condições de sustentar a demanda de crescimento do mercado externo e também interno. “Inclusive quando avaliamos as projeções de compra pelo mercado chinês. O Brasil já se mostrou altamente eficiente em sua produção e segurança produtiva quando falamos em proteína animal”, apontou.
“Nosso objetivo é continuar garantindo o Brasil como um país altamente seguro para o consumo interno e vendas externas de proteína, garantindo a sanidade, principalmente quando falamos em Influenza Aviária e Peste Suína Africana, que são desafios constantes. Já provamos que estamos altamente preparados para os maiores desafios”, destacou Santin.
Sobre o tema do tafifaço dos Estados Unidos, Santin foi enfático em destacar que o Brasil está em busca de novos mercados e, mesmo diante do impacto inicial, há um ajuste para o envio de proteína animal para novos mercados. “Claro que houve uma necessidade de revisão, porém, a confiança no mercado brasileiro está fortalecida neste momento”, avaliou.
Acompanhe abaixo os dados completos disponibilizados pela Associação Brasileira de Proteína Animal.