Nas primeiras semanas de junho, os preços do milho caíram com certa força no mercado brasileiro, influenciados especialmente pela proximidade da colheita da segunda safra 2020/21 e pela desvalorização do dólar frente ao Real.
Já no final do mês, os valores subiram, mesmo diante do avanço da colheita. Essa reação ocorreu após geadas terem sido observadas em algumas praças, o que deixou produtores em alerta e afastados do mercado spot.
As altas no encerramento de junho, no entanto, não foram suficientes para recuperar as perdas observadas nas primeiras semanas do mês. Assim, no acumulado de junho (entre 31 de maio e 30 de junho), o Indicador ESALQ/BM&FBovespa recuou 10,5%, fechando a R$ 89,57/sc de 60 kg no dia 30. A média mensal, de R$ 92,09/sc de 60 kg, ficou 8,6% inferior à de maio/21. Na média das regiões
acompanhadas pelo Cepea, de 31 de maio a 30 de junho, os preços caíram 8,1% no mercado de balcão (preço recebido pelo produtor) e 11% no de lotes (negociação entre empresas).
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