De acordo com os critérios adotados pelo IBGE em seus levantamentos trimestrais – obtenção, apenas, do volume produzido por estabelecimentos com plantel mínimo de 10 mil poedeiras – pouco mais de 95% da produção de ovos de consumo do 1º semestre de 2024 esteve distribuída entre 19 estados. Outros seis estados, além do Distrito Federal, também registraram produção, mas não tiveram seus números divulgados por conterem somente um informante. Responderam por 4,72% da produção do período.
Pelos mesmos critérios, a produção de ovos destinados à incubação foi atividade desenvolvida em 18 Estados, além do Distrito Federal. No entanto, os números divulgados se resumem a 11 Estados (indicados na tabela abaixo), porquanto os demais possuem apenas um informante. Neste caso, a produção dos Estados identificados correspondeu a pouco mais de 96,5% do total nacional.
Avaliando os desempenhos de um e outro segmento observa-se que na produção de ovos de consumo apenas um dos 19 estados relacionados reduziu sua produção no semestre inicial de 2024: o Ceará.
Em contrapartida, outros estados apresentaram índices de incremento excepcionais. Casos, por exemplo, de Rondônia, com 36% de aumento; do Acre, com quase 33%; de Pernambuco, com praticamente 27% a mais; ou, ainda de Goiás, com produção perto de um quarto superior.
Mas em valores absolutos a maior expansão concentrou-se nos dois estados líderes na produção de ovos de consumo, São Paulo e Minas Gerais, onde o volume adicional (75,217 milhões de dúzias a mais) correspondeu a 45% do adicional total (167,5 milhões de dúzias a mais que no mesmo semestre de 2023).
No segmento produtor de ovos férteis o incremento esteve restrito a apenas cinco dos 11 estados que tiveram sua produção divulgada pelo IBGE. E como as reduções se deram nos mesmos níveis dos acréscimos, o volume produzido no período permaneceu estável, com incremento de apenas 0,03%.