De acordo com os resultados finais dos levantamentos trimestrais do IBGE, em 2023 a principal Região produtora de ovos de consumo do País foi a que registrou o menor índice de incremento, pois, contrariamente às demais Regiões, o volume produzido pelo Sudeste apresentou aumento anual (+1,30%) inferior à média nacional – de, praticamente, 3%, o que representou adicional em torno de 100 mil dúzias.
Neste adicional, a participação do Sudeste foi de cerca de 20%, inferior, portanto, à do Nordeste e do Sul, cuja contribuição para o volume extra foi de, respectivamente, 28% e 27%. O Centro-Oeste contribuiu com 18% e a Região Norte com pouco mais de 6%.
No ano, entre as 26 Unidades Federativas (UFs) relacionadas pelo IBGE (não há referências sobre o Amapá), apenas três apresentaram queda na produção. Entre elas o segundo maior produtor de ovos de consumo do País, o Espírito Santo, cuja produção recuou perto de meio por cento, permanecendo relativamente estável em relação a 2022.
Na direção oposta – isto é, com índices de incremento significativos – destaque para Sergipe (+30%), Maranhão (quase 50% a mais) e Rio de Janeiro (85% de aumento).
Já do segmento produtor de ovos incubáveis participaram 19 UFs, a liderança, ampla, continuando com o Paraná, responsável por 30% da produção nacional. Uma posição determinada principalmente pela produção de pintos de corte, da qual o Paraná é o líder no País.
O Paraná, por sinal, esteve entre a minoria que aumentou a produção em 2023, porquanto perto de 58% das UFs integrantes do segmento reduziu o volume produzido. Daí os recuos regionais no Sudeste, Nordeste e Norte do País. Ou seja: o aumento no ano ficou restrito ao Sul e ao Centro-Oeste, Regiões onde também estão concentradas as operações das grandes integradoras do setor.