Os resultados da inflação de abril passado, divulgados pelo IBGE na terça-feira, 11, apontam que nos últimos 12 meses os ovos de galinha registraram, ao nível do consumidor final, evolução de preços correspondente a, praticamente, metade da inflação do período, enquanto os preços do frango (inteiro e em pedaços) aumentaram entre 13% e 14%. De qualquer forma, ambos ficaram muito aquém dos custos de produção.
Frente a um IPCA que acumula variação de 6,76% nos últimos 12 meses, o ovo registrou aumento médio, nacional, de 3,66%. Mas em três capitais – Belo Horizonte, São Paulo e Curitiba – o produto ficou não só aquém da inflação, como também registrou queda de preço.
No tocante à carne de frango, o maior acumulado recai sobre os cortes, que aumentaram, em média, perto de 15%. Neste caso, a maior alta (mais de 25%) foi registrada em Curitiba onde, curiosamente, o ovo sofreu queda de preço.
Já os preços do frango inteiro acumularam alta, média, de 13,79%, com pico de preço (19,34%) novamente em Curitiba. Mas, em todos os casos, esses aumentos ficaram a grande distância dos custos de produção que, em 12 meses (e conforme levantamento da Embrapa Suínos e Aves) aumentaram mais de 40% em relação a idêntico período anterior.
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