Ao divulgar, ontem (12), suas primeiras projeções de 2021 para a corrente safra agrícola mundial, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) abriu o relatório falando das perspectivas de produção de milho no Brasil.
Previu que a produção brasileira, 1 milhão de toneladas menor que a estimada no mês passado, ainda será recorde, pois alcançará os 109 milhões de toneladas, volume quase 7% superior ao da safra 2019/2020.
Desse total, cerca de três quartos deverão provir da segunda safra (para nós, safrinha), em relação à qual ainda há preocupação em relação aos potenciais atrasos no plantio, fora da janela ideal, por conta das chuvas tardias que atrasaram o plantio de soja.
Em relação à produção mundial, o USDA agora prevê que ficará próxima de 1.134 milhão de toneladas, aumentando pouco mais de 1,5% em relação à safra passada.
Prevê, também, que cerca de 75% desse volume serão provenientes dos cinco maiores produtores mundiais. Ou, pela ordem, EUA (31,77% do total), China (perto de 23%), Brasil (9,61%), União Europeia (5,61%) e Argentina (4,19% do total).
Em três desses cinco países pode ocorrer queda de produção. De aproximadamente 7% na Argentina, de quase 5% na União Europeia e de 0,04% (o que significa estabilidade) na China.
Nesta quarta-feira, 13, CONAB e IBGE divulgam (separadamente, o que é estranho) suas primeiras projeções de 2021 para a safra brasileira de grãos do corrente exercício. Em sua projeção anterior, de dezembro passado, a CONAB estimou, para o milho, produção total de pouco mais de 102,5 milhões – o que, pelas contas do órgão, pode representar queda de mais de 2% sobre os (quase) 105 milhões de toneladas da safra passada.
Acompanhe as Edições de Dezembro: Revista do AviSite e Revista do Ovo