Período de seca coloca produtores de soja do sul do Brasil em alerta enquanto chuvas castigam regiões centrais

O clima seco está limitando o desenvolvimento da soja no estado mais ao sul do Brasil, colocando os produtores em alerta ao mesmo tempo em que o excesso de chuvas deve atrapalhar o início da colheita nas áreas centrais do país, de acordo com meteorologistas.

As expectativas para a colheita de soja de 2025 no Brasil, o maior produtor e exportador do mundo, estão acima de 170 milhões de toneladas métricas. Mas a produção no Rio Grande do Sul, onde as chuvas têm sido escassas, é essencial para atingir a meta, que seria um recorde, de acordo com algumas consultorias privadas.

“Algumas áreas já passaram de 15 a 20 dias sem chuvas significativas, e o desenvolvimento da soja começa a ficar um pouco comprometido”, disse a agrometeorologista Loana Cardoso, da Agência Nacional de Agricultura do Rio Grande do Sul (Seapi).

O estado, que faz fronteira com a Argentina, grande produtora de grãos e afetada pela seca , pode colher mais de 20 milhões de toneladas se as previsões mais otimistas se confirmarem.

“Ainda não estamos nos períodos críticos da safra… mas estamos em estado de alerta”, disse Cardoso.

A agrometeorologista da Rural Clima, Ludmila Camparotto, disse que a região noroeste do estado, uma das mais relevantes, não deve ter chuvas nos próximos 12 a 15 dias.

Alexandre Nascimento, sócio-gerente e meteorologista da Nottus, disse que as chuvas regulares devem retornar após 20 de janeiro e ser mais frequentes até fevereiro.

Também há preocupações com o excesso de chuvas que podem atrapalhar o início da colheita no Centro-Oeste, disseram Nascimento e Camparotto, da Rural Clima.

Na região nordeste do Rio Grande do Sul, a precipitação acumulada nos próximos dez dias deve ultrapassar, na melhor das hipóteses, 20 milímetros, enquanto no estado do Mato Grosso, algumas áreas receberão cerca de 170 milímetros, segundo dados do LSEG.

Nascimento, da Nottus, confirmou as expectativas de fortes chuvas no primeiro semestre do ano no centro do Brasil.

“As safras que já seriam colhidas neste período provavelmente terão problemas devido ao inverno”, disse ele.

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