Depois de ser comercializada, no último dia de fevereiro passado, por pouco mais de R$90,00, a saca de milho completou a primeira quinzena de março valendo em torno de R$96,50/saca, quase 7% a mais.
Essa variação, correspondeu a uma evolução média próxima de meio por cento ao dia nos primeiros quinze dias de março e sugere que, o mais tardar na próxima semana, o grão estará ultrapassando a marca dos R$100,00/saca.
Tende assim, a alcançar valor mais de 65% superior ao de um ano atrás, ocasião em que, já em alta expressiva, foi negociado por cerca de R$60,00/saca. Essa cotação se encontra, também, mais de 120% acima da média – já deflacionada – registrada nos nove anos transcorridos entre 2011 e 2019
Para manterem a mesma paridade de preço (ou o mesmo poder de compra) dos nove primeiros anos da década passada, os dois produtos da avicultura – frango vivo e ovo (branco, do tipo extra) precisariam sair das granjas por cerca de, respectivamente, R$7,50/kg e R$160/caixa. Mas não alcançam sequer dois terços desses valores. Daí a inevitabilidade de um corte na produção. Não para ganhar mais, apenas para perder menos.
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