A indústria avícola moderna enfrenta grandes desafios desde seu surgimento. O controle das doenças imunossupressoras está certamente inserido dentre essas constantes preocupações. Surtos relevantes da doença de Gumboro, uma dessas importantes enfermidades, foram relatados no Brasil nas décadas de 1990 e 2000, e desde então, a presença do IBDV nos plantéis vem causando aflição e prejuízos aos produtores. Cepas altamente virulentas (vvIBDV) superaram níveis de anticorpos maternais e atingiram as bursas das aves antes que as vacinas disponíveis no mercado naquela época (suaves e intermediárias) pudessem possibilitar qualquer proteção.
Dessa forma, tornou-se necessário o desenvolvimento e uso de cepas mais precoces e invasivas (fortes) no intuito de controlar a doença. O surgimento dessas vacinas, em especial as de tecnologia do tipo complexo antígeno-anticorpo, possibilitou uma aplicação mais prematura e precisa no incubatório, além é claro de uma resposta imune ativa, sinérgica à queda de anticorpos maternais. Até pouco tempo atrás, a realidade era de sucessivas vacinações a campo, sem um protocolo bem estabelecido, onde vacinas vivas atenuadas eram a principal ferramenta buscando essa imunização.
Autor:
Antônio Neto é M.V Serviços Técnicos | Zoetis – Aves
O artigo completo está disponível na edição 69 da Revista do OvoSite, a partir da página 34.