As últimas décadas foram marcadas pela rápida evolução na cadeia avícola, principalmente quando se trata de melhoramento genético. As aves se tornaram mais eficientes, o que se expressa através do alto desempenho produtivo, que é totalmente dependente da absorção adequada de nutrientes pelo organismo animal.
Para que as aves possam expressar todo seu potencial genético é essencial que a saúde intestinal esteja equilibrada, com todas as suas características estruturais e fisiológicas em perfeita sintonia. Isto é, todos os processos de absorção são dependentes dos mecanismos de transporte, que ocorrem na membrana das células epiteliais da mucosa, e qualquer alteração em sua integridade pode provocar falhas no desenvolvimento da ave.
A saúde intestinal depende da atuação conjunta de funções fisiológicas, microbiológicas e físicas para a manutenção do correto equilíbrio do intestino e é considerada um dos fatores de grande impacto na indústria avícola.
Sabemos que existem inúmeros fatores, incluindo dieta, linhagem, condições ambientais, práticas de manejo, entre outros, que podem afetar o microbioma intestinal. Destes, a composição da dieta é o principal fator que pode influenciar diretamente a natureza da microbiota da ave, uma vez que alguns componentes presentes nas dietas ofertadas às aves podem influenciar positivamente no desenvolvimento da mucosa intestinal.
Recentemente, muitas estratégias estão sendo empregadas visando a modulação da microbiota intestinal de maneira eficaz, entre elas, a suplementação de fontes de fibras. Ingredientes alternativos e coprodutos são tipicamente ricos em fibras e podem ser utilizados nas dietas, não só com o intuito de reduzir custos produtivos, como também para a melhoria da saúde intestinal.
Brunna Garcia é mestre em nutrição de aves – equipe técnica Agroceres Multimix
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