Soja em Chicago de olho no clima desfavorável para as lavouras

O mercado da soja fechou com estabilidade na Bolsa de Chicago ontem, quinta-feira (15), depois de algumas boas altas sendo registradas nas últimas sessões. O clima adverso na região das Dakotas, Minnesota e mais estados a noroeste dos EUA seguem dando suporte aos preços, que vinha,m subindo justamente em função disso, porém, hoje foram limitados por dados do processamento de soja no país, como explicou o analista de mercado Luiz Fernando Gutierrez, da Safras & Mercado.

“Daqui para frente, problemas climáticos começam a trazer, de fato, perdas mais importantes ou mais irreversíveis nas lavouras e o que precisamos agora é de temperatura mais amenas e mais chuvas, e não é isso que os mapas apontam, estão apontando para o contrário, principalmente na parte norte do cinturão”, explica Gutierrez.

E esse deverá continuar sendo o foco do mercado, porém, as informações da demanda hoje tiveram mais espaço no andamento das cotações, com a chegada dos dados atualizados da NOPA (Associação Nacional dos Processadores de Oleaginosas dos EUA) que trouxe um esmagamento de soja abaixo das expectativas do mercado em 4,15 milhões de toneladas.

“Mas não acho que isso muda a perspectiva de encerraramos o ano safra com um esmagamento recorde nos EUA de 62 milhões de toneladas, mas mostra uma redução eventual e pontual da demanda. Devemos confirmar um esmagamento muito forte nos EUA e acho que agora não devemos nos preocupar com isso por enquanto”, acredita o analista.

E lembra ainda que é preciso atenção e monitoramento sobre as questões da política de biocombustíveis nos EUA.

Sobre a demanda para exportação, Gutierrez acredita que o início do ano foi o período em que os chineses mais avançaram em suas compras, principalmente nos EUA, e agora as compras seguem concentradas no Brasil.

“Para julho já temos nove milhões de toneladas de soja registrada para embarque, esse número pode ficar até mais forte, chegando entre 9,5 e 10 milhões, esse número é maior do que no ano passado e isso mostra que as vendas estão acontecendo em um ritmo interessante. Ja vendemos a maior parte da nossa soja, então é normal que daqui pra frente o ritmo comece a cair, mas as compras devem continuar. A China precisa comprar soja ainda no Brasil antes de se voltar para os EUA”, acredita o analista.

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