Os preços têm recuos consideráveis mesmo diante de condições climáticas ainda adversas nos Estados Unidos. De acordo com informações do Grupo Labhoro, o tempo segue quente e seco e até um pouco mais do que se previa na última sexta-feira (23).
No entanto, os últimos dias foram de alguns volumes de chuvas sendo observados em partes da Dakota do Sul, Minnesota, Wisconsin e Michigan, Do lado leste do cinturão, algumas precipitações foram registradas em Illinois, Indiana e Ohio, porém, de forma mal distribuída e com volumes limitados.
“Os modelos GFS e Europeu estão em boa sintonia e prevendo tempo seco e temperaturas mais quentes para o final de julho. Lembramos que grande parte do milho está em fase de polinização e o clima de agosto é essencial para a safra de soja”, explica Ginaldo Sousa, diretor geral do Grupo Labhoro.
Para estes próximos cinco dias, porém, o mapa de previsão de chuvas do NOAA, o serviço oficial de clima dos EUA, mostra a concentração dos maiores volumes de chuvas ainda na porção leste dos EUA, mas algumas precipitações sendo esperadas para o oeste.
EUA 5 Dias
Para o período de 31 de julho a 4 de agosto, o NOAA ainda aponta para chuvas abaixo da média e temperaturas acima, como mostram os mapas abaixo:
Temps 6 a 10 dias
Chuvas 6 a 10 dias
O mercado espera ainda pelo novo boletim semanal de acompanhamento de safras que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulga nesta segunda, às 17h (Brasília), depois do fechamento dos negócios na CBOT, acreditando que possa haver, ainda segundo Sousa, uma correção para baixo no índice de campos em boas ou excelentes condições.
Assim, segue o foco sobre as questões climáticas no Corn Belt, o monitoramento sobre o comportamento do dólar, dos derivados de soja – com óleo e farelo em queda neste começo de semana – e das demais commodities, além do posicionamento dos fundos investidores.