Ontem, a quinta-feira (22) fechou com baixas entre 23 e 28,75 pontos nos principais vencimentos da soja negociados na Bolsa de Chicago. O contrato agosto terminou o dia com US$ 14,16 e o novembro, referência para a safra americana, com US$ 13,62 por bushel, pressionado pelo clima dando sinais de melhora no Corn Belt. Todavia, os mapas atualizados no início da tarde já não se mostravam tão favoráveis e as perdas que durante o dia foram de mais de 40 pontos, foram amenizadas.

“Boa parte do Meio-Oeste e das Planícies irão receber, pelo menos, alguma melhor umidade entre sexta e segunda-feira, mas muitas áreas deverão receber volumes de chuvas de apenas pouco mais de 2,5″, explica a equipe do portal norte-americano Farm Futures. ” O tempo quente e seco deve continuar para uma boa parte do país entre 29 de julho e 4 agosto”.

Assim, permanece o foco dos traders sobre a questão climática nos EUA, porém, o mercado foi na carona dos demais mercados motivado também por incertezas sobre as políticas de biocombustíveis, com perdas de mais de 1% no óleo de soja, além do movimento de realização de lucros e das perdas no farelo de mais de 2%.

MERCADO BRASILEIRO

No Brasil, os preços recuaram na maior parte das praças de comercialização, acompanhando as perdas em Chicago e diante de uma alta tímida do dólar, de apenas 0,41% para levar a moeda americana a R$ 5,21.

As perdas variaram entre 0,64% e 3,70%, como foi o caso de Luís Eduardo Magalhães, na Bahia, onde o preço fechou com R$ 156,00. Nos portos, os preços também cederam e encerraram o dia com preços entre R$ 169,00 a R$ 175,00 no disponível e R$ 160,00 e R$ 162,00 para a safra nova.