Apesar das seguidas quedas dos preços da soja no Brasil, o mercado registra vendas. Ainda assim, os negócios ocorrem apenas quando os produtores precisam “fazer caixa” e abrir espaço em seus armazéns.
As margens seguem apertadas, negativas para alguns agricultores, o que limita a movimentação. Em Chicago, houve queda expressiva nesta terça-feira (25). Por outro lado, a alta do dólar aliviou a pressão negativa sobre os preços.
Preços da soja no Brasil
Passo Fundo (RS): caiu de R$ 135,00 para R$ 134,00
Região das Missões: baixou de R$ 134,00 para R$ 133,00
Porto de Rio Grande: recuou de R$ 142,50 para R$ 140,00
Cascavel (PR): desvalorizou de R$ 128,00 para R$ 127,00
Porto de Paranaguá (PR): decresceu de R$ 139,00 para R$ 138,00
Rondonópolis (MT): caiu de R$ 118,00 para R$ 117,00
Dourados (MS): diminuiu de R$ 128,00 para R$ 126,00
Rio Verde (GO): caiu de R$ 121,00 para R$ 119,00
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços mais baixos. O clima de maior aversão ao risco no mercado financeiro global e o bom avanço do plantio nos Estados Unidos pressionaram as cotações.
As preocupações com a economia mundial foram renovadas com o resultados trimestrais de importantes empresas, principalmente no setor bancário. O petróleo caiu forte e o dólar sobe frente a outras moedas, condições que pressionam as commodities agrícolas.
Apesar dos boletins apontarem temperaturas baixas e chuvas nos próximos dias nos Estados Unidos, o plantio tem evoluído bem nas regiões produtoras americanas.
Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) , até 23 de abril, a área plantada estava apontada em 9%. Na semana passada, eram 4%. Em igual período do ano passado, a semeadura era de 3%. A média é de 4%.
Contratos futuros
Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 18,50 centavos ou 1,28% a US$ 14,17 1/2 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 12,66 por bushel, com perda de 10,75 centavos de dólar ou 0,84%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com baixa de US$ 2,40 ou 0,54% a US$ 435,00 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 52,14 centavos de dólar, com perda de 0,62 centavo ou 1,17%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão com alta de 0,47%, sendo negociado a R$ 5,0640 para venda e a R$ 5,0620 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,0300 e a máxima de R$ 5,0840.