Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam o pregão de ontem, quinta-feira (22), com altas de 28 a 36 pontos nas posições negociadas – ou mais de 2% – firmando os dois primeiros vencimentos acima dos US$ 15,00 por bushel. O maio fechou com US$ 15,33 e o julho, US$ 15,14. Já o setembro/21 encerrou o dia com US$ 13,80.
Mais um vez puxados pelos preços do óleo de soja – que novamente bateram limite de alta na Bolsa de Chicago -, os futuros da soja em grão seguem subindo forte no mercado futuro norte-americano e intensificando suas altas. Os preços do derivado terminaram a sessão com ganhos de 2,59% a 3,87% e o maio já superando os 60 cents de dólar por libra-peso. O julho ficou em 58,95 cents/lb.
“Os preços do de soja no interior dos EUA estão nas máximas históricas, puxando assim os futuros na CBOT”, explica a Agrinvest Commodities. “Usinas de biodiesel que não estão conseguindo comprar óleo no mercado físico estão comprando bolsa, almejando assim o recebimento do produto em locais credenciados pela CME”, completa a consultoria.
Não subiram só os futuros do óleo, mas também do farelo de soja nesta quinta-feira. As posições mais negociadas avançaram entre 1,99% e 2,35%, com o maio valendo US$ 422,00 e o agosto, US$ 421,70 por tonelada curta.
CLIMA NOS EUA
Do mesmo modo, os traders observam ainda as questões ligadas ao clima frio nos EUA. As temperaturas baixas ainda limitam o avanço do plantio da safra 2021/22 nos EUA e trazem mais preocupação ao mercado, o que é rapidamente refletido entre as cotações.
Ainda nesta quinta, o mercado recebeu os números das vendas semanais norte-americanas de soja pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) com dados dentro do esperado e que também contribuem para o bom momento das cotações.