O mercado da soja sobe na Bolsa de Chicago nesta manhã de terça-feira (6). As cotações, por volta de 7h50 (horário de Brasília), subiam de 7 a 9 pontos nas posições mais negociadas, levando o julho aos US$ 13,59 e o novembro – referência para a safra americana – a US$ 11,86 por bushel. No centro das atenções, a nova temporada dos Estados Unidos.
No final da tarde de ontem, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) trouxe os primeiros índices de qualidade da safra de soja e apontou 62% dos campos da oleaginosa em boas ou excelentes condições, o mercado esperava 65%. 31% da soja americana está em condições regulares e 7% em condições ruins ou muito ruins.
O plantio está na fase final e já chega a 91%.
De outro lado, os traders também vão ajustando suas posições antes da divulgação do novo boletim mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que acontece na sexta-feira (9). Segundo analistas e consultores, o reporte de junho não é conhecido, tradicionalmente, por trazer profundos ajustes em seus números, mais algumas informações exigindo mais atenções, como as exportações norte-americanas, tanto de soja, quanto de milho.
Mais do que o boletim de sexta, o mercado aguarda também pelo reporte de área que chega no final deste mês.
Além dos fundamentos – que contemplam ainda os cenários sul-americanos de oferta e mais o comportamento da demanda chinesa – há ainda bastante interferência do financeiro não só sobre a soja, mas sobre as commodities de uma forma geral.
Ainda nesta terça-feira, os preços do trigo em Chicago sobem mais de 3%, bem como milho e farelo de soja. O óleo, por sua vez, acompanha o petróleo e opera no vermelho.