As micotoxinas são metabólitos tóxicos secundários produzidos por fungos. Devido às condições climáticas, a produção brasileira de grãos está constantemente exposta ao crescimento fúngico e, em função da alta demanda desses insumos na produção animal, as agroindústrias acabam, consequentemente, utilizando para a fabricação da ração grãos de qualidade longe das ideais, em especial no que se refere à micotoxinas.
Por esse motivo, minimizar os efeitos negativos que as micotoxinas causam nos parâmetros produtivos e sanitários das aves e suínos está entre os desafios da produção.
O Consultor técnico LATAM – Suínos da Vetanco, médico-veterinário Eduardo Miotto Ternus, destaca a elevada prevalência das micotoxinas nas matérias-primas. “Em todas as análises realizadas ao longo do ano passado, cerca de 85% das amostras são positivas para algum tipo de micotoxina”, comentou.
Ele acrescenta ainda que, do total das amostras positivas, 50% delas apresentou mais de uma micotoxina. “As micotoxinas possuem efeitos sinérgicos e aditivos entre elas que acabam por agravar os sinais clínicos nos animais”, explica Ternus.
Até o momento, são conhecidas mais de duas mil micotoxinas. “Quando ingeridas pelas aves, causam várias alterações na saúde, que variam conforme os tipos e a quantidade de micotoxinas ingeridas”, ressalta o Consultor Técnico – Aves da Vetanco, Fabrizio Matté.
Entre os principais problemas causados pelas micotoxinas na avicultura, Matté cita a diminuição no consumo do alimento, diminuição no ganho de peso, problemas entéricos, lesões ulcerativas no sistema digestivo e imunossupressão, que pode ocasionar outras doenças e, muitas vezes, até reduzir a eficácia dos programas vacinais.
Aumento da prevalência de micotoxinas
De acordo com Eduardo, as análises coletadas em 2021 confirmaram a tendência dos últimos anos, mostrando a piora das matérias-primas quanto à presença de micotoxinas. “Ano passado mostrou-se um ano muito ruim, principalmente quanto ao milho, e a linha de tendência é crescente em relação ao aumento da prevalência das micotoxinas nas amostras, da mesma forma há o aumento na concentração dessas micotoxinas presentes nessas amostras”, revela o consultor.
Controle das micotoxinas
Para o consultor técnico LATAM – Suínos da Vetanco, a implantação de medidas para o controle do crescimento de fungos nas matérias-primas é de suma importância, desde o cultivo dos cereais. Além disso, a utilização de um programa de gerenciamento torna-se fundamental para o controle das micotoxinas.
“A mais importante medida, no entanto, é a escolha e a utilização correta de aditivos antimicotoxinas, o que se constitui na principal medida realmente eficaz para conter os efeitos tóxicos das micotoxinas presentes nas dietas dos suínos”, resume Eduardo.
Inativando suas dúvidas
Em novembro, a Vetanco lançou a campanha Inativando suas dúvidas – Detoxa Plus, com a proposta de demonstrar os benefícios do produto, destacando-o como referência no segmento.
Coordenadora de Território – Suínos, Thaiza Ribeiro Barbosa conta que a campanha apresenta os diferenciais do Detoxa Plus, através de distintas abordagens. “Buscamos fortalecer nosso relacionamento com os clientes entregando qualidade também neste segmento de adsorventes e inativadores de micotoxinas. Planejamos diversas ações relacionadas ao Detoxa Plus e ao suporte aos clientes para 2022”, declara a médica-veterinária.
Neste primeiro momento, a campanha Inativando suas dúvidas – Detoxa Plus trouxe uma série de vídeos publicados nas redes sociais. O conteúdo está disponível no canal da Vetanco no YouTube: https://lnkd.in/eZwRvx87 .