A quarta-feira (19) começa com os preços futuros do milho recuando na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações negativas entre 0,75% e 1,01% pontos por volta das 09h14 (horário de Brasília).
O vencimento julho/21 era cotado à R$ 97,70 com perda de 0,76%, o setembro/21 valia R$ 95,72 com desvalorização de 1,01%, o novembro/21 era negociado por R$ 96,50 com baixa de 0,75% e o janeiro/22 tinha valor de R$ 99,10 com estabilidade
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) também abriu o dia andando para trás para os preços internacionais do milho futuro. As principais cotações registravam movimentações negativas entre 6,50 e 9,25 pontos por volta das 09h05 (horário de Brasília).
O vencimento julho/21 era cotado à US$ 6,51 com queda de 6,50 pontos, o setembro/21 valia US$ 5,62 com perda de 8,75 pontos, o dezembro/21 era negociado por US$ 5,34 com desvalorização de 9,25 pontos e o março/21 tinha valor de US$ 5,40 com baixa de 9,00 pontos.
Segundo informações do site internacional Successful Farming, os grãos despencaram no comércio da madrugada, já que investidores especulativos provavelmente venderam seus contratos após uma recente alta nos preços.
“Os investidores que estavam comprados no mercado ou apostaram em preços mais altos podem estar liquidando seus contratos e registrando lucros”, disseram analistas ouvidos pela publicação.
Apesar disso, Tony Dreibus da Successful Farming, ainda destaca que os fundamentos não mudaram muito nas últimas 24 horas, “pois os suprimentos ainda estão relativamente apertados e a demanda continua forte”.
O fornecimento mundial de milho deve cair de 304,5 milhões para 283,5 milhões de toneladas este ano, disse o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) em relatório na semana passada.