Às vésperas do novo boletim mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) e com fundamentos já conhecidos, o mercado da soja opera com estabilidade na Bolsa de Chicago no pregão desta terça-feira (11). Por volta de 7h40 (horário de Brasília), as cotações perdiam entre 0,75 e 2,75 pontos, com exceção do julho/21, que subia 5,25 pontos, e era cotado a US$ 15,92 por bushel.
O mercado espera pelos novos números e, no caso da soja, o foco se dá sobre os estoques norte-americanos e globais, que podem ser reduzidos e promoverem uma restrição ainda severa da oferta. Enquanto isso, a demanda mantém sua trajetória de crescimento.
Para o milho, a atenção está sobre a estimativa que o USDA pode trazer para a safra brasileira de milho, que deverá ser menor em função dos problemas climáticos que vem sendo registrados pela safrinha.
O reporte chega às 13h (Brasília) desta quarta-feira, 12 de maio.
Mais do que isso, o mercado continua a acompanhar as condições de clima nos Estados Unidos e o avanço do plantio no país, que segue acontecendo em rtimo acelerado.
De acordo com o reporte semanal de acompanhamento de safras que o USDA trouxe no final da tarde de ontem, a semeadura da da soja avançou, até o último domingo (9) de 24% para 42% da área, ligeiramente acima do esperado pelo mercado de 40%. Há um ano, o índice era de 36% e a média para o período é de 22%. 10% das lavouras da oleaginosa já germinaram, contra 6% da safra passada e 4% da média.