O mercado da soja opera com estabilidade nesta terça-feira (13), se ajustando após o relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) e de olho no clima do Corn Belt. Perto de 8h25 (horário de Brasília), as cotações não operavam em direção comum, com o julho subindo 3,50 sendo cotado a US$ 14,36, enquanto o novembro cedia 0,25 ponto, valendo US$ 13,50 por bushel.
O boletim não trouxe qualquer mudança substancial para os números nem da safra nova, nem da safra velha, o que deu ainda mais espaço ao clima. E os modelos rodados nesta terça, segundo explica a Agrinvest Commodities, mostram menos chuvas do que os anteriores, trazendo algum alerta ao mercado.
Ainda assim, são esperadas chuvas melhores para regiões como as Dakotas, que vêm sofrendo com o tempo mais quente e seco nas últimas semanas. Há, por outro lado, mais calor sendo esperado para estes pontos.
“O aumento das temperaturas para as regiões mais a norte dos EUA pegando, principalmente para as Dakotas, Minnesota e Iowa, além das regiões centrais. Essas regiões estão sofrendo por conta da Zona de Caro vinda do Canadá, prejudicando suas lavouras”, explica o time da consultoria.
Além disso, ontem o USDA ainda trouxe, no final da tarde, seu novo boletim semanal de acompanhamento de safras mostrando a manutenção do índice de lavouras de soja em boas ou excelentes condições em 59%, em linha com a expectativa do mercado.
Assim, aos poucos as cotações vão redefinindo sua trajetória, esperando por mais informações que possam dar movimento aos preços. E como explicam analistas e consultores, segue a volatilidade típica do mercado climático.