Após a confirmação, no sábado retrasado (15), de um segundo caso de IAAP em criação de subsistência, desta vez no município catarinense de Maracajá (ocorrência que levou o Japão a, equivocadamente ou por excesso de zelo, suspender as importações de produtos avícolas de Santa Catarina), a terceira semana de julho (16 a 22) foi encerrada com o registro de três novos casos, todos ocorridos em áreas litorâneas e relacionados a aves silvestres.
Nesses três casos estiveram envolvidos os municípios de Itanhaém (SP), Macaé e Maricá (ambos no Rio de Janeiro) e, com eles, subiu para 67 o número de casos registrados desde a primeira ocorrência, em 15 de maio passado.
Como, desse total, 97% deles (65 casos) se referem exclusivamente a aves silvestres e apenas dois envolvem criações de subsistência (o primeiro foi registrado em Serra, no Espírito Santo), o Brasil, comercialmente, permanece livre da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade.
Nesta semana, todas as atenções do setor estarão voltadas para o Japão, onde o Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (que já se encontra na Ásia desde o final de semana para várias outras missões) dialoga com o governo e as autoridades japonesas buscando reverter o embargo imposto aos produtos avícolas de Santa Catarina.
Internamente, ao nível das Unidades Federativas e, também, dos inúmeros municípios brasileiros com ou sem atividades avícolas representativas, governadores e prefeitos devem se movimentar para – conforme recomendação do MAPA – declararem Emergência Sanitária em suas respectivas áreas de atuação.
No final de semana, alguns estados – como Bahia, Espírito Santo, Santa Catarina e Tocantins – já haviam adotado essa medida
Abaixo, quadro atualizado (até as 19 horas de ontem, 23) dos casos até agora registrados.