Em resposta à matéria publicada nesta quarta-feira (21) pela Folha de S.Paulo e replicada por outros veículos, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) esclarece que são incorretas as informações sobre a distribuição de testes de gripe aviária com certificados vencidos.
Em 2023, diante do avanço mundial de casos da doença, o Mapa adotou uma ação estratégica e preventiva ao adquirir, de forma excepcional, insumos essenciais como swabs, meios de transporte de amostras e produtos para desinfecção. O objetivo foi estruturar um estoque adicional de apoio, para ser utilizado em eventual necessidade de suporte aos Serviços Veterinários Estaduais, especialmente em casos de grande proporção.
Esses insumos foram armazenados em unidades estratégicas do Ministério, localizadas em diferentes regiões do país, para distribuição, mediante requisição.
No início de 2025, ao identificar que parte do material estava com validade próxima (fins de maio e junho), o Mapa consultou os Serviços Veterinários Estaduais sobre o interesse em recebê-los, deixando claro que, em caso de aceite, o uso deveria ser imediato. A maioria optou por não receber os itens.
Cabe ressaltar que essa iniciativa do Mapa não configurou uma obrigação institucional. Tratou-se de uma medida de apoio emergencial, com o intuito de suprir eventuais lacunas em situações de extrema necessidade. A responsabilidade primária pela aquisição e manutenção desses insumos permanece com os Serviços Veterinários Estaduais.
O Mapa reitera seu compromisso com a transparência e o rigor técnico que pautam todas as suas ações.