A sexta-feira (16) segue sendo altista para os preços futuros do milho na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 0,87% e 1,74% por volta das 11h49 (horário de Brasília).
O vencimento maio/21 era cotado à R$ 102,69 com elevação de 0,87%, o julho/21 valia R$ 98,25 com alta de 0,89%, o setembro/21 era negociado por R$ 94,67 com ganho de 1,26% e o novembro/21 tinha valor de R$ 95,99 com valorização de 1,74%.
De acordo com a análise da Agrifatto Consultoria, os contratos futuros na B3 registraram valorizações sustentadas pelo cenário de oferta escassa no Brasil. Enquanto isso, o vendedor de milho segue sem baixar a guarda e obriga o comprador a pagar mais caro no cereal, que já se aproxima dos R$ 97,00/sc em Campinas/SP.
Mercado Externo
Já a Bolsa de Chicago (CBOT) perdeu um pouco da força e passou a operar em campo misto para os preços internacionais do milho futuro nesta sexta-feira. As principais cotações registravam movimentações entre 1,00 ponto negativo e 0,25 pontos positivos por volta das 11h38 (horário de Brasília).
O vencimento maio/21 era cotado à US$ 5,89 com desvalorização de 1,00 ponto, o julho/21 valia US$ 5,76 com queda de 0,25 pontos, o setembro/21 era negociado por US$ 5,29 com perda de 0,75 pontos e o dezembro/21 tinha valor de US$ 5,12 com alta de 0,25pontos.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, depois que os dados medíocres de exportação de ontem enviaram os futuros do milho de maio de 2021 em Chicago a US$ 6 / bushel, o complexo recuperou alguns de seus ganhos durante a noite devido às preocupações com o clima frio conforme a temporada de plantio atinge seu auge, embora provavelmente ainda esteja atingindo a resistência técnica de US$ 6 / bushel.
“As preocupações sobre a área cultivada reduzida também pairaram na mente dos traders, enviando os preços futuros de US $ 0,02 a US $ 0,03 / bushel mais altos esta manhã, já que os agricultores continuaram registrando rapidamente as vendas à vista nos níveis atuais”, relata a analista da Farm Futures, Jacqueline Holland.