√ Protege ovos embalados de uma subsequente contaminação no armazenamento;
√ Reduz, na incubação, o tempo de detecção de ovos inférteis;
√ Aumenta os índices de eclodibilidade dos ovos incubados;
√ Aumenta a imunidade dos pintos às doenças virais, inclusive à Doença de Newcastle;
√ Melhora o estado sanitário das aves, que ficam menos doentes;
√ Possibilita, assim, a redução do uso de antibióticos durante a criação.
Pode? Pelo menos é isso que prometem cientistas russos ao anunciarem o desenvolvimento de uma tecnologia de desinfecção de superfície de ovos que afirmam ser barata, segura e confiável. Ela, por exemplo, ajuda a matar bactérias presentes na casca, como a Salmonella e, aplicada a ovos férteis, garante a produção de pintos com elevada resistência a doenças virais (é citada maior imunidade à Doença de Newcastle) o que, segundo os cientistas, conduz ao menor uso de antibióticos na criação.
A tecnologia se resume à desinfecção dos ovos com um feixe de elétrons de 50 nanossegundos (um bilionésimo de segundo), sendo efetuada em contenedores plásticos. Segundo os autores, está descrita em artigo técnico-científico publicado na “Food and Bioproducts Processing”.
Líder do projeto, o Professor Sergey Sokovnin da Universidade Federal de Ural e membro da Academia Russa de Ciências afirma que a aplicação de 5 kGy é suficiente para a desinfecção: “essa dose permite desinfetar o recipiente e a casca do ovo, mas não afeta as propriedades físicas da proteína, gema e casca, ou sua composição. O tamanho dos ovos não importa. ”
Clique aqui para acessar as informações da própria Universidade Federal de Ural acerca dessa tecnologia. Ou aqui para obter, na plataforma Science Direct, mais detalhes sobre a técnica e o equipamento já desenvolvidos.