Para o médico veterinário gerente da Cobb-Vantress para as regiões Norte e Nordeste, Rodrigo Costa Baião, níveis ideais de aquecimento, ventilação mínima e ventilação para redução de temperatura aliados ao controle de umidade são três fatores com impacto na eficiência produtiva das matrizes.
“Dentro da avicultura é notória a transformação das estruturas de criação, das ferramentas de automação de aviários e do potencial genético das linhagens. Para explorar o máximo deste potencial é necessário que as condições de criação tenham o máximo possível em conforto de ambiência e bem-estar”, diz, abordando os níveis ideais de aquecimento, ventilação mínima e ventilação para redução de temperatura aliados a um controle de umidade como três fatores de observação.
“O desempenho no início de recria das matrizes é de suma importância para o resultado final na produção de ovos e eclosão. Muitas vezes, pela longevidade do ciclo de vida de uma matriz, o manejo inicial é negligenciado por causa de um falso entendimento de que é possível recuperar o prejuízo nas semanas seguintes. A uniformidade inicial, por exemplo, tem impacto direto na produtividade do lote, pois é quando conseguimos igualar o tamanho de carcaça das fêmeas. É praticamente impossível corrigir desuniformidade de carcaça após a sexta semana. Lotes sem uniformidade de carcaça dificilmente respondem bem aos estímulos de ração e luz para início de produção e, consequentemente, não têm bons picos”, orienta Baião.
Ele explica que existem muitas ferramentas de aquecimento, como fornalhas, campânulas a gás, campânulas e tambores de carvão ou de lenha. “A escolha de qual ferramenta será utilizada vai depender primeiramente da disponibilidade do combustível na região (gás, lenha ou carvão). Mais importante que o custo deste combustível é sua eficiência para prover uma boa temperatura na cama sem afetar a qualidade do ar”, destaca.
Já sobre ventilação mínima, ele destacou que ela serve para manter a qualidade de ar no aviário sempre que a temperatura em seu interior é menor que a temperatura desejada, como na recria, por exemplo, abaixo de 25ºC e, na produção, abaixo de 23ºC. “O objetivo é a renovação de ar e não redução de temperatura. Podemos fazer a ventilação mínima com manejo de cortinas em aviários convencionais ou com exaustores nos aviários climatizados”, diz.
Ele amplia “nos aviários climatizados os inlets são ferramentas que otimizam a ventilação mínima, pois melhoram a dinâmica de entrada de ar, propiciando ganho de temperatura no ar que entra e redução de umidade. Também reduz muito os extremos de temperatura que observamos entre a entrada e saída do ar nos aviários sem inlets. Além disso, os inlets reduzem a velocidade do ar que entra no aviário em até quatro vezes. Podemos optar por sua utilização, por exemplo, com até metade dos exaustores do aviário, sem que haja velocidade alta de vento sobre as aves”, assinala.
A ventilação de túnel e controle de umidade é a etapa da ventilação que passa a ser utilizada quando a temperatura no interior do aviário passa a ser maior que a temperatura desejada. “O objetivo é manter as aves em conforto térmico, controlando a temperatura e a umidade. Para obter boas velocidades de ar é necessário correto dimensionamento dos equipamentos, sejam eles ventiladores ou exaustores”.
Sobre a Cobb-Vantress
A Cobb-Vantress é a empresa produtora de aves de corte de pedigree mais longeva do planeta. Com sede nos Estados Unidos, fornece genética de ponta, saudável, de qualidade e acessível para todo o mundo, com presença em mais de 120 países. A Cobb-Vantress é uma empresa global, que utiliza pesquisas e tecnologias inovadoras para alcançar o que há de melhor na indústria avícola global. Para mais informações, acesse a nossa página www.cobb-vantress.com, ou as nossas redes sociais na América do Sul, como Facebook (www.facebook.com.br/cobbamericadosul), LinkedIn (www.linkedin.com/company/cobbamericadosul/) ou Instagram (www.instagram.com/cobbamericadosul).