O Diretor-Presidente da Fundação de Apoio à Ciência e Tecnologia Avícolas (FACTA), Ariel Mendes, participou nesta segunda-feira (27) de uma audiência com o Secretário de Agricultura do Estado de São Paulo, Antonio Julio Junqueira de Queiroz, para solicitar o credenciamento do Laboratório Regional de Pesquisa em Sanidade Avícola de Bastos (SP) para Influenza Aviária e a ampliação do Centro Avançado de Pesquisa e Desenvolvimento em Sanidade Avícola de Descalvado (SP) , que já está credenciado pelo Ministério da Agricultura para a realização de exames para Influenza Aviária. Esta solicitação foi feita com o apoio da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e da Associação Paulista de Avicultura (APA).
Participaram do encontro, Luis Bianco, Coordenador da Defesa Agropecuária da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo, Antonio Julio Junqueira de Queiroz, Secretário de Agricultura do Estado de São Paulo, Ariel Mendes, Diretor Presidente da FACTA e Marcos Renato Böttcher, Secretário Executivo da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo.
Ariel Mendes explica que o objetivo junto ao Governo do Estado de São Paulo é ampliar a capacidade de diagnóstico do Brasil. “Um dos ‘gargalos’ enfrentados ainda pela avicultura é a realização de diagnósticos, embora alguns Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária do MAPA estejam credenciados e também o Instituto Biológico de Descalvado, o Centro de Diagnóstico Marcos Enrietti de Curitiba e o Centro de Diagnósticos de Sanidade Animal (Cedisa) de Santa Catarina, justifiquei como se trata em Bastos, de um laboratório oficial, é mais fácil de conseguirmos este credenciamento. Ele já possui a ISO 17025 junto ao IMETRO e já está credenciado para exames e testes para outras enfermidades, solicitamos, então, uma extensão para os cuidados com a Influenza Aviária”, explicou Mendes.
Ariel Mendes detalha que o Laboratório de Descalvado já está credenciado. “Todo o exame de rotina para exportação de material genético, que tem que ir com atestado negativo de IA já é feito. O objetivo de solicitar a ampliação é para criar mais uma linha no laboratório para que caso ocorra IA no Brasil, o material genético, um material ‘limpo’, não se misturaria com o material contaminado com eventuais focos de IA”, afirma.