Em maio, frango, ovo e milho viram seus preços refluir em relação ao mês anterior. Ficaram com evolução negativa e, portanto, não acompanharam sequer a inflação, aqui medida pelo IGP-DI da Fundação Getúlio Vargas.
Analisada a tabela inserida após o gráfico abaixo, a impressão que fica é a de que frango e ovo continuam registrando forte evolução de preços, enquanto o milho só registra recuos – não só no mês, mas também no ano e em 12 meses.
Mas as perdas do grãos são aplicáveis, apenas, ao curto prazo. Pois, considerado o período de vigência do atual padrão monetário brasileiro, o real, a constatação é a de que o preço do milho permanece acima da evolução do IGP-DI (diferença de 24,06 pontos percentuais).
Por seu turno, o preço do frango vivo fechou maio com um preço médio que ficou quase 200 pontos percentuais abaixo do preço do milho – situação nada confortável mas, ainda assim, bem melhor que a do ovo, cujo preço médio, no mês passado, foi quase 450 pontos percentuais inferior ao do milho.
Se tivesse acompanhado a evolução de preços de sua principal matéria-prima, o ovo teria sido comercializado em maio passado por cerca de R$230,00/caixa, mas alcançou apenas 60% desse valor. Já o frango teria alcançado algo próximo de R$7,15/kg. Foi negociado por menos de 84% desse valor.