O governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, anunciou nesta sexta-feira (01/12) que o estado vai liberar R$ 1 bilhão para as cooperativas paranaenses investirem em industrialização. O anúncio foi feito na abertura do Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses de 2023, em Maringá, evento realizado pelo Sistema Ocepar que reúne perto de 1,5 mil participantes de cooperativas de todos os ramos e de todas as regiões do Paraná.
“O governo do Estado tem uma dívida com as cooperativas em torno de R$ 3 bilhões, referente aos créditos de exportação. Geralmente conseguimos pagar R$ 250 milhões por ano e essa dívida se acumula. Vamos antecipar o que as cooperativas receberiam em 10 anos, liberando R$ 1 bilhão para novas plantas industriais para o cooperativismo paranaense”, anunciou o governador. “Isso para agora porque nós queremos cada vez mais industrializar os nossos produtos. Queremos cada vez mais que isso possa agregar valor porque nós somos o supermercado do mundo”, frisou
O governador falou também sobre a importância da transformação das matérias-primas em produtos industrializados e em alimentos prontos para o consumo. “Se somos o supermercado do mundo precisamos vender tudo embaladinho, tudo congeladinho para poder colocar aqui no nosso contêiner e mandar para a Ásia para a Europa porque isso gera emprego, movimenta o comércio e o setor de serviços, o turismo. E a população se desenvolve e tem melhores condições de cuidar de seus filhos, de sua família”, disse.
Ratinho Junior destacou também a importância do cooperativismo no desenvolvimento de uma agricultura de ponta, que tem a preocupação com o meio ambiente. “Por isso, o Paraná foi considerado o Estado mais sustentável do Brasil por três vezes consecutivas”, lembrou.
O governador falou também sobre o crescimento do cooperativismo, o modelo de negócio adotado pelo cooperativismo e o desenvolvimento social que as cooperativas promovem. “As cooperativas do Paraná estão crescendo. Somos o estado que mais tem cooperativas no Brasil. São 220 micros, pequenas e grandes organizações. As maiores da América Latina estão aqui, gerando muito emprego e fazendo a distribuição do seu faturamento”, aumentando a renda rendas das famílias e fortalecendo o nosso interior”, disse. “Com isso, o cooperativismo não apenas promove o desenvolvimento econômico, mas também social”, frisou.